sábado, 16 de maio de 2009

Era uma vez o amor, mais eu tive que mata-lo (ou pelo menos tentar)

Depois de um loongo dia fingindo ser uma pessoa super feliz, eu sei o que me espera. Sei que posso enganar muitas pessoas com um simples sorriso, mas isso não é útil quando fecho a porta, apago a luz, e me deparo comigo mesma no meu quarto.
Uma a uma as teimosas lágrimas aparecem e escorrem pelo meu rosto, e eu já nem ligo mais. Segura-las pra que? Quem eu vou enganar ali, eu mesma?
Tento pensar em qualquer outra coisa mais nenhuma imagem vem a minha cabeça se não a sua. Fecho os olhos com força e peço a Deus que por favor isso tudo passe rápido, que todas essas imagens sumam como num passe de mágica e tudo isso se torne uma vaga lembraça de um tempo bom, daquelas que a gente comenta em um dia qualquer, numa mesa de bar.
Queria poder conseguir expressar apenas com palavras todo esse desespero que eu sinto todas as noites, pensando no que poderia ter sido...mas não, a culpa não é exclusivamente de ninguém, nem só minha, nem só sua, nem de ninguém.
To mergulhada nesses pensamentos quando reparo em cima da mesinha do quarto um vasinho com um tulipa vermelha e uma latinha, é, aquela flor e aquela latinha que poucos dias antes foram compradas para demonstrar um tal de 'amor verdadeiro'.
Perco algum tempo pensando em o que fazer com eles agora.
Agora que, demosntrar o 'amor verdadeiro' não faz mais sentido nenhum.
Talvez a tinta eu use para rabiscar qualquer coisa por ai.
Mas, e a tulipa? Ela é tão bonita...
Bem...acho que vou simplismente deixar ela ali, até ela morrer de sede ou qualquer outra coisa, e fim.
Talvez seja justo agora.

Um comentário:

Mota, Gabi disse...

não deixe a Tulipa morrer.