quarta-feira, 11 de maio de 2011

Nem sempre eu consigo colocar pra fora tudo que eu sinto. E hoje é um dia assim. Um turbilhão de sentimentos e pensamentos por segundo passando pela minha cabeça. Mas na hora de dizer, de escrever, não sai nada. Vem apenas aquela vontade de gritar, de chorar. E não é que eu esteja triste. Algumas áreas da minha vida me deixam triste. Mas não todas, entende? Claro que não. Se nem eu entendo querer que vocês entendam seria muita audácia minha. Mais enfim, deixando de lado todo esse lenga lenga depressivo típico da minha pessoa, vim aqui na verdade só pra suprir o tédio que está essa minha noite. Queria deixar aqui um texto da Clarice Lispector que eu estava lendo agora pouco e que eu achei ótimo:

"Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, então raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos."

segunda-feira, 11 de abril de 2011

certeza de nada.

Às vezes me bate uma bad. Daquelas que derrubam mesmo sabe?
É um chororo só, o tempo todo.
Paro pra pensar em tantas coisas do meu passado que chego a desejá-lo de volta.
Aqueles momentos deitadas na cama, você fazendo carinho em mim, palavras ditas ao pé do ouvido, aquele tão esperado 'eu te amo'.
Mas o que eu quero de volta é aquele começo de namoro mágico, onde tudo é lindo e real, eu quero a laranja inteira e não sei mais se isso é possível.
Estamos realmente dispostas a esquecer TUDO? A rererecomeçar? A abrir mão de coisas por esse amor? Ou devemos simplesmente pegar esse 'bagaço' que sobrou e jogar fora?
Tem momentos que eu tenho certeza de que eu quero mandar tudo a merda e ir viver a minha vida, tem momentos que eu tenho certeza de que se eu não estiver com você meu mundo vai parar, e tem momentos como esse que eu tenho certeza que eu não tenho certeza de nada.
E é só...

domingo, 3 de abril de 2011

- Mas não seria natural.
- Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
- Natural é encontrar. Natural é perder.
- Linhas paralelas se encontram no infinito.
- O infinito não acaba. O infinito é nunca.
- Ou sempre.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A vida

...continua apesar de todos os apesares não é mesmo? Tenho a prova disso. Sou a prova disso. Cai tantas vezes e tantas me levantei. Bem ou mal estou viva, respirando, caminhando. Nao é fácil e isso não é mesmo, mas não existe nada que não possa ser superado. Todas essas coisas ruins me ajudaram muito. Eu mudei, evolui. Agora tenho outra visão de tudo. Talvez nem possam ser chamadas de coisas 'ruins' então...Bom, na verdade pouco me importa. Estou aqui, com um sorriso no rosto, e é isso que me importa!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Dói, mas nem tanto.

Saboreio-me inteira, até a última gota, só para descobrir que gosto tem.
Primeiro doce, depois amargo. Mas dizem que o final é sempre o mais gostoso.
Descobrir-me.
Ultrapassar todos os limites já faz parte da minha essência.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Santa Chuva

Quem é você pra me chamar aqui se nada aconteceu?
Me diz, foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez?

Cadê aquela outra mulher?
Você me parecia tão bem,
A chuva já passou por aqui, eu mesma que cuidei de secar,

Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha tv que eu vou de vez,

Não há porque chorar por um amor que já morreu,
Deixa pra lá, eu vou, adeus.
Meu coração já se cansou de falsidade!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Silêncio ensurdecedor

Mas...e o silêncio? O que vc não quis dizer com isso? O que REALMENTE você NÃO quis dizer com isso? Se as palavras têm suas armadilhas, o que dizer do silêncio ensurdecedor? Na maioria das vezes, tomo como falta do que falar mesmo ou má vontade. Todavia, esses casos não vêm ao caso. As exceções é que me consomem. E o silêncio que deixaria um vazio, enche...

Anaclara de Castro